Varios Poemas

(Sem ano de criação)


Sol, chuva ventos, dias sonolentos
Escolha o seu destino
Eu sei que voce me entende
Mas o que voce quer dizer quando voce diz
Que voce não entende voce
Voce parece que não é desse país
E o que voce pensou, quando voce voltou
Se agora voce decide os seu ideiais
E agora eu ando assim procurando uma cura
Pra me livrar do amor
E o que voce quer dizer quando voce diz
Que voce não entende voce
Agora voce decide escolha a sua aventura
Escolha o seu caminho
E me deixe aqui sozinho sem olhar pra trás
Me deixe aqui pensando : será que valeu a pena
Me deixe aqui sozinho sem olhar pra trás
Me deixa aqui pensando em vários poemas
E o que voce que dizer quando voce diz
Que voce não entende voce

Traição

(Sem ano de criação)

Então ta legal, mais uma vez voce me usou
Nunca se sabe tudo de uma pessoa
Por mais incolor que seja a poesia
As lagrimas da traição
São bem mais suaves, mais claras
Mas ferem o coração
Um aperto profundo um gosto muito amargo
Mas já deveria estar acostumado
A receber alguns tiros pelas costas
A ser iludido...
Então ta legal, por alguns momentos
Voce ganhou, voce roubou meu coração
Mas minha alma me sustentou
E os pedaços dos pedaços do meu coração
Se juntaram quando percebi
Que seu plano não funcionou
(Ele não lhe quis)
E a minha satisfação só não foi maior
Porque a dor da traição
Foi muito forte e tão intensa

Shopping

(Sem ano de criação)

É calça, camisa e camiseta!
Bolsos, sapatos e jaquetas!
Pessoas fora de hora
Pessoas fora de hora
É calça, camisa e camiseta!
Bolsos, sapatos e jaquetas!
Pessoas fora de hora
Pessoas fora de hora
Chegando atrasadas para o encontro
Fora de hora sem demora
Calçando sapatos de couro e calça jeans
Pessoas fora de hora
Pessoas fora de hora
Pode parar, pode parar e começar tudo de novo
Mas não do lado do avesso
Novas armas, novos brinquedos (mas não do lado do avesso)
Guardadas a sete chaves (mas não do lado do avesso)
Com os nossos segredos (mas não do lado do avesso)
Tua casa fica muito longe daqui (mas não do lado do avesso)
Tua casa ? Não sei onde fica

Reto e profamo

(Sem ano de criação)

Chips de computador jogados no chão
Chips de cheirando baseado,
Baseado no livro que está sobre a mesa
Aplicamos um empurrão sobre o livro (não muito forte)
O livro desliza sobre a mesa caindo ao chão
E abrindo justamente na pagina do profeta
Em que ele diz : minha vida é um feijão !
? Um feijão ?
Sim um feijão, quase do tamanho de um feijão
Já não era então ?
Paginas rasgada de um diário comum
Paginas usada de um livro rasgado
Onde ele escrevia as vidas das pessoas que conhecia
Isso é só o começo e o resto ainda esta no fim
Isso é só o começo e o resto é filosofia barata
Fotos rasgadas de álbuns de família
Familiarizadas com revistas em quadrinhos
Reto e profano ao mesmo tempo
Ao mesmo tempo em que as portas se abrem
Reto e profano no mesmo instante
No mesmo instante em que invadiram a terra de gigantes
Um acidente na pista, não há sobrevivente
Aconteceu tão de repente, estávamos ali sentados
Nem vimos à moça passar

Prisões

(Sem ano de criação)

Prisões municipais, prisões estatudais
Trambiques federais e tudo mais...
Não é o único e sem mais um
Aplicando na massa mas um sete um
Presidentes e governadores mocinhos e bandidos
Delegados e suas leis num pais sem lei
Prisões, prisões pessoas e canhões
Prisões, prisões, gentes e presidentes
Quando a gente pensa que tudo esta errado
O errado parece o certo
E o certo não tem conserto
O engraçado é que tudo esta errado
E o errado é engraçado
O engraçado é que a piada esta contada
Da maneira errada mais ainda há muita graça
Quando a gente pensa que não há mais solução
Então a gente escala os muros da prisão
Tentando escapar das garras do suicídio
Prisões, prisões, prisões, prisões pessoas e canhões
Prisões, prisões, prisões, prisões gentes e presidentes
Gente solta, gente humilde, gente sem coração
Advogados numa só união
Gente solta, gente humilde com coração
Promotores te acusando e te chamando de ladrão
Novelas, declarações federais

Poesias e rebeldias

(Sem ano de criação)

No verão alguma coisa ficou pra trás
No outono eu fiquei com muito sono
E acordei tarde demais...
Poesias e rebeldias do nosso dia a dia
Poesias e rebeldias todo dia a qualquer hora
Acordado eu não sonho com o paraíso eterno
Dormindo eu não penso só no inferno
E voce pensa no que ?
Poesias e rebeldias do nosso dia a dia
Poesias e rebeldias todo dia a qualquer hora
Sonhando eu me sinto livre
Acordado eu me sinto preso
Sem controle sobre o pensamento
Dizendo bobagens e pensando em sacanagens
Recitando poesias há há há nem um dia
Poesias e rebeldias do nosso dia a dia
Poesias e rebeldias todo dia a qualquer hora
Agora eu sei o que eu pensei durante muito tempo
Muito diferente do que eu penso hoje
Apesar de não passar muito tempo longe daqui
Poesias e rebeldias do nosso dia a dia
Poesias e rebeldias todo dia a qualquer hora

PIB

(Sem ano de criação)

O PIB é pouco e o país ta no sufoco
Em marcas de chinelos que saem da fabrica
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
Em marcas de novos cigarros em velhas marcas de perfumes
Em teorias avançadas em teorias avançadas
O produto interno bruto não pertence a ninguém
Porque nesse país não tem
O produto interno bruto não pertence a ninguém
Porque nesse país não tem
Em escolas de samba no país do carro bomba
Onde todo mundo samba, samba
Em teorias e rebeldias PIB o que é isso
Em marcas que voce conhece
Em novos assaltos na alfândega
Em novas marcas de chicletes
Em velhas faixas que padecem PIB
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
Em revoluções republicanas
Em livros de historia que estarão na memória
Em palavras de ordem e progresso
Em palavras que não fazem sentidos
Mal intencionado mal informado
Bem aventurado, bem intencionado
O país é pobre, o país é pobre
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
O PIB é pouco e o país ta no sufoco
Vendendo a alma pra ganhar o pão
Contrabandeando crianças com intenção
De povoar o mundo lá fora

Pessoas e canhões

(Sem ano de criação)

Ou dá a bolsa, ou dá a vida
Ou então voce perderá
O que voce sempre quis : ser livre
Vidas vendidas em K-7, LP e CD
Cuidado senão ainda eles vendem voce
Treze dias, treze canções pessoas e canhões
Pessoas que choram, pessoas que oram “É o apocalipse”
Me dá o teu tênis se não eu te mato
E nem adianta correr
São palavras fortes ou o primeiro passo pra morte
Treze, dezesseis ou in vinte e seis
Palavras cruzadas em chinês
Treze canções, pessoas e canhões
Positivo, negativo, turistas de verão
Praias do sul praias do leste
Treze anos na prisao

Obtum

(Sem ano de criação)

Olá dona morte, tudo bem com voce ?
Faz tempo que te procuro
Porque voce nunca para
Quando passa por mim
O meu equilíbrio anseia por te encontrar
Se vive mil vidas
Mas só se morre uma vez
E durante todo tempo
Que temos essa oportunidade
Podemos ser tudo o que quisermos
Um dia morto só pra desvendar
Os seus secredos ...queria acordar morto...
E tudo que era mistério será cotidiano

Novas noticias

(Sem ano de criação)

As novas noticias de jornais,
Trazem as coisas que a gente já conhecia
As novas noticias de jornais
Trazem as mesmas noticias daquele dia
É sempre a mesma coisa, sempre é assim
Inundações, ilusões, religiões e mais alguns baratos a fins
As mesmas noticias os mesmos pecados
As mesmas manchetes que a gente já sabia que iria acontecer
As mesmas noticias de jornais apenas mudaram as manchetes
Mas ficou tudo a mesma coisa
Apenas trazem o que acontece nas manchetes de jornais
As mesmas noticias de jornais
Televisões ligadas ate tarde enquanto todo mundo dorme
Toca o despertador de madrugada
A vizinhança acorda, toca o telefone de madrugada
Ninguém atende porque todo mundo já voltou a dormir

Call in the nigth boy

(Sem ano de criação)

Sem fronteiras, quando a noite cai o mundo fica assim
A terra... a terra fica sendo sem lei
A gente deve chamar
Call in the nigth boy call in...
Call in the night boy
Sem fronteira, sem perdao e tambem sem lei
Garotos... gente humilde e gente sem compaixão
Vagando pela terra como se isso fosse a nova era
Call in the night boy
Call in the nigth boy call in...
Sem saber para onde ir
Eu acho que só resta chamar a noite de...
Call in the nigth boy call in...
Call in the night boy

Assassinato na casa velha

(Sem ano de criação)

Naquela casa velha
Onde nós dois fomos assassinados
Ainda nossas almas estão em leilão
Nós dois somos cumprisses,
Nós dois somos culpados por se amar tanto
Naquela casa velha
Nós estávamos ali sentados
Quando bateram na porta não deu da gente escapar
Abriram a porta e a gente olhou
Mas não deu de vê quem nos assassinou
Naquele lugar onde assassinaram voce e eu
Amantes perdidos, amantes esquecidos para sempre
Mas eu acho que sempre é tempo de mais
Aqui é tão distante, ali é tão perto
Tão perto de nada e ao mesmo tempo tão perto de tudo
Teu jeito de princesa me dominou
Agora pelo menos podemos ficar juntos
Nossas almas num leilão esperando o julgamento
Mas pelo menos podemos ficar junto