(Criada em 1991/1992)
Sombras, sombras (ecos, ecos)
Eterno e delirante
Sentido abstrato, confuso e moderno
As sombras, sombras nas calçadas
Parecem eternas, mas acenderam as luzes
E nada mais restou
Restou apenas uma rebeldia
Os ecos, ecos das sombras (sombras) nas calçadas
E toda vez que falta luz
Algo nos falta
Falta apenas compreender como faremos o eco parar...
(Parar, parar...)
Parem com tudo, tudo
Não deixem eles te pegar, pegar
Parem de me repetir, repetir
Que já estou ficando cansado (sem palavra)
E repetirei tudo também... também
Ecos ilusórios, ilusão e contradição
Dança com lobos (dança quem quer)
Quem fala e quem repete
Quem consegue se repetir
O dia todo, todo dia
É porque não consegue dizer mais nada
De concreto para si mesmo
Mesmo assim, vou acabar me repetindo também
Também... também... Parem com tudo, tudo...
sexta-feira, 17 de agosto de 2001
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