
Homens e Ratos
(Criada entre 1992/1993)
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Então eu vi o meu castelo afundando No ninho de cobras que voce criou Vi as pessoas de cabeça baixa As lagrimas e o suor de cada um (Todo mundo é parecido quando senti dor) Na verdade, ninguém é perfeito Somos todos inseguros
É triste não ter nada (imaturo, possessivo, criativo)
Tudo era o fim, mas precisava (sem muita criatividade)
Do começo, a dor era passageira (cuidado com os tiros)
Não nos restou quase nada (vem chegando abismo sem fim)
O fim começou cedo, piedade. “...Da dor bem poucas vezes Sinto o que ela tem de rugidora, de selvagem...” Não temos mais nada Somos todos restos de pertences abandonados ao acaso
Então eu vi: o meu castelo afundar E as nossas almas se perderem No ninho de cobras que voce criou (De homens e ratos) Todo mundo sente dor (passageiros de aluguel) Ate o fim do mundo é passageiro Deus, Deus, somos todos somos ateus (escutai-nos, por favor) O mundo esta acabando (sinto que o erro também foi meu) ...Cai a noite, o silencio retorna Mais violento e tão vulgar Frio? Medo? A dor nos faz esquecer Porque vem chegando o fim.
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