A umbanda, como culto organizado segundo os padrões atualmente predominantes, teve sua origem por volta das décadas de 1.920 e 1.930, quando kardecistas de classe media, no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, passaram a mesclar com suas praticas elementos das tradições religiosas afro-brasileiras, e a professar e defender publicamente essa “mistura”, com o objetivo de torna-la legitimamente aceita, com o “status” de uma nova religião.
Mesmo antes, porem, de adquirir um contorno mais definido, muitos elementos formadores da umbanda já estavam presentes no universo religioso popular do final do século XIX, sobretudo nas praticas bantos. Na cabula, por exemplo, como vimos, o chefe do culto era chamado de embaida – possível origem do nome da religião que se formou pela ação desses lideres ou se confundiu com suas praticas. Cargos e elementos litúrgicos da cabula também se preservaram na umbanda, como o de candomblé, auxiliar do chefe do culto, ou a enba (ou pemba), pó sagrado usado para “limpar” o ambiente dos rituais. Também na macumba o termo umbanda designava o chefe do culto e uma de suas linhas mais fortes. Embora faltem dados para reconstituir as diferenças existentes entre as linhas da macumba, é possível supor que pela sua popularidade a linha de umbanda tenha ganhado autonomia em relação às demais e passado a designa um culto à parte.
As origens afro-brasileiras da umbanda remontam, assim, ao culto às entidades africanas, aos caboclos (espíritos ameríndios), aos santos do catolicismo popular e, finalmente, às outras entidades que a esse panteão foram sendo acrescentadas pela influencia do kardescismo, como veremos adiante.
Essa influencia tornou-se ainda mais significativa especialmente depois da reordenação por que passou o heterogêneo universo da macumba, codificado e reinterpretado sob a inspiração da doutrina kardecista.
Mesmo antes, porem, de adquirir um contorno mais definido, muitos elementos formadores da umbanda já estavam presentes no universo religioso popular do final do século XIX, sobretudo nas praticas bantos. Na cabula, por exemplo, como vimos, o chefe do culto era chamado de embaida – possível origem do nome da religião que se formou pela ação desses lideres ou se confundiu com suas praticas. Cargos e elementos litúrgicos da cabula também se preservaram na umbanda, como o de candomblé, auxiliar do chefe do culto, ou a enba (ou pemba), pó sagrado usado para “limpar” o ambiente dos rituais. Também na macumba o termo umbanda designava o chefe do culto e uma de suas linhas mais fortes. Embora faltem dados para reconstituir as diferenças existentes entre as linhas da macumba, é possível supor que pela sua popularidade a linha de umbanda tenha ganhado autonomia em relação às demais e passado a designa um culto à parte.
As origens afro-brasileiras da umbanda remontam, assim, ao culto às entidades africanas, aos caboclos (espíritos ameríndios), aos santos do catolicismo popular e, finalmente, às outras entidades que a esse panteão foram sendo acrescentadas pela influencia do kardescismo, como veremos adiante.
Essa influencia tornou-se ainda mais significativa especialmente depois da reordenação por que passou o heterogêneo universo da macumba, codificado e reinterpretado sob a inspiração da doutrina kardecista.
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